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sábado, 20 de julho de 2013

Cozinha na Roma Antiga

O principal alimento dos Romanos, no inicio da sua historia, era o pulmentum (papa de milho-painço, de centeio ou de farinha de grão-de-bico, por vezes misturada com leite), pelo que não existiam verdadeiramente cozinheiros. Com os progressos da panificação, aparecem os primeiros padeiros em Roma.

Foi depois da derrota de Antíoco III, o Grande (198 a.c.), que os Romanos ao penetrarem na Ásia Menor, descobriram pouco a pouco o extremo requinte das cortes gregas do Oriente helenizado.

“O exército da Ásia introduziu em Roma o luxo estrangeiro. A preparação das refeições tornou-se então longa e cara. Os serviços de um cozinheiro, que até ali era considerado um escravo, passaram a ser  pagos a bom preço. O que antes era uma tarefa passou a ser uma arte.” (Tito Lívio)

Para satisfazer as necessidades dos cidadãos, Roma organizou nessa altura um sistema complexo de produção e distribuição dos produtos baseada em grande entrepostos e mercados o mais célebre dos quais é o  de Trajano, onde se comprava trigo do Egipto, azeite de Espanha, especiarias da Ásia, presunto das Gálias, muitos peixes do mar e de agua doce alguns criados em viveiros.

Curiosidade: Criavam gansos com alimentação à base de figo para hipertrofiar o fígado.

A cozinha Romana caracterizava-se pelo uso de molhos relativamente condimentados (amargo-doce).

A “brigada de cozinha” das grandes casas romanas era composta apenas por homens, era vedada a entrada das mulheres na cozinha. O Coquus era o chefe logo seguido do Focarius, responsável pelo fogo, o Coctor tinha por missão vigiar a cozedura dos alimentos e o Pistor estava encarregue de preparar os recheios e picar os condimentos.

Os utensílios de cozinha dos Romanos, eram em tudo parecidos com os usados pelos gregos.


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